Data - 23 de setembro de 2021 às 15h
Batizado de “Aprender Valor”, a proposta do programa é ensinar conceitos básicos de finanças em mais de cem mil escolas municipais, estaduais e federais da educação pública do país. Por meio do projeto, cinco milhões de alunos do Ensino Fundamental terão acesso a três etapas do programa que é baseado em três pilares:
• PLA (planejamento)
• POU (poupança)
• CRÉ (crédito)
As siglas de cada pilar deram vida ao trava-língua PLA-POU-CRÉ que, em uma linguagem que gera identificação com as crianças, pretende fazer parte do currículo básico do projeto. Em caráter experimental o programa foi implementado em 2020 em escolas selecionadas de cinco estados (Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará e Paraná) mais o Distrito Federal. A partir deste ano, a iniciativa entra em fase de expansão nacional, possibilitando que outras escolas e redes municipais e estaduais de educação tenham acesso aos recursos do programa.
Conheça cada pilar:
1. Planejamento: essa etapa abordará o entendimento de como o dinheiro entra no orçamento, incluindo noções sobre controle financeiro. O objetivo é ensinar aos jovens como controlar suas finanças.
2. Poupança: buscará incentivar o conceito de economizar dinheiro desde cedo, estimulando a consciência do ato de poupar para realizar os sonhos de futuro. Abordará as diferenças entre a poupança passiva, advinda das sobras de recursos, e a ativa, feita no momento de qualquer recebimento.
3. Crédito: abordará diversos tipos de financiamentos e terá como foco o entendimento das taxas de juros.
O diretor de Relacionamento Institucional do BC, Maurício Moura, diz que “o desafio do projeto é fazer os jovens praticarem os conceitos em sua rotina cotidiana. Isso quer dizer que talvez a criança não aproveite o CRÉ porque não tem acesso ao sistema financeiro ou tenha alguma dificuldade com o POU, porque os recursos são escassos, mas queremos incutir nela o conceito. Muitas vezes, os professores não têm educação financeira nem para gerir seu próprio recurso e têm pouco tempo para desenvolver programas de educação financeira”.
Para financiar o Aprender Valor, o Banco Central participou de um processo via edital a fim de conseguir recursos do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e, depois da proposta educacional ser aprovada, a instituição recebeu R$ 11 milhões para a realização de todas as etapas do programa.
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